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Lei de Adoração


A adoração é um sentimento inato no homem, está presente em todos os povos e épocas. É através da adoração que o homem se aproxima de Deus, elevando seu pensamento a Deus.
Mas para realiza-la não é necessário nenhuma manifestação exterior, pois a verdadeira adoração vem do coração, com sinceridade, fazendo o bem e não o mal.
Mas não se deve confundir adoração com uma vida contemplativa estagnada. Adorar é fazer o bem e desta forma, adorar é ação útil.
A prece é sempre agradável a Deus, se for feita de coração. Fazer uma prece é pensar Nele, aproximar-se Dele, comunicar-se com Ele. Pela prece podemos louvar, pedir ou agradecer.
A prece é um socorro jamais recusado.
A prece não oculta as faltas. As provas devem ser suportadas até o fim, e a prece atrai os bons Espíritos que darão força e coragem para suporta-las.
Os homens chamavam de deus tudo o que era sobre-humano, assim para eles, os espíritos eram deuses. A passagem do politeísmo para o monoteísmo foi resultado do desenvolvimento mental do homem, que através da sua evolução espiritual pode compreender a realidade de um Deus único.
Os homens, na antiguidade, não compreendiam a existência de um Deus soberano e bondoso. Estavam iniciando sua evolução moral e como encontravam-se muito ligados à matéria, para agradarem a Deus, eles O presenteavam com coisas materiais de grande valor, que era o alimento, e no caso os animais. Com o tempo e devido a sua imperfeição e ignorância, o homem cometeu abusos realizando sacrifícios humanos.
Na medida em que o homem foi evoluindo, foi tomando consciência dos seus equívocos e deixou de fazer sacrifícios humanos e de animais, passando a oferecer-Lhe frutos da terra.
Hoje em dia muitos já compreendem que a Deus importa a intenção e não o fato ou objeto. Para Deus, o melhor sacrifício seria o nosso esforço em melhorar e evoluir espiritualmente. Praticar o bem, amparar os pobres e aflitos, amar ao próximo é a melhor forma de adorar a Deus.
Baseado no Cap II, Lei de Adoração, do livro terceiro, do O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Fonte: Blog AESBEM

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